Os governos municipais, estaduais e federal desempenham um papel preponderante na educação brasileira, graças ao expressivo volume de recursos destinados ao ensino pela Constituição. Cabe a esses entes, portanto, a maior parte da responsabilidade pelo estado de ideologização, politização e partidarização do ensino no país. De fato, a partir da década de 1980, os governos estaduais e federal, principalmente, não só não identificaram e não combateram o problema, como contribuíram decisivamente para a sua disseminação, ao promoverem uma perspectiva pedagógica altamente politizada.
Divulgaremos, nesta página, textos, normas e documentos que evidenciam essa grave cumplicidade do estado brasileiro com a doutrinação ideológica e com a usurpação da autoridade moral dos pais pelas escolas e professores.
Por Bráulio Matos*
“Os ideólogos são ‘terríveis simplificadores’. A ideologia faz com que as pessoas deixem de enfrentar problemas específicos, e de examiná-los à luz dos méritos individuais. As respostas estão prontas, e são aceitas sem reflexão; e quando as crenças são apoiadas pelo fervor apocalíptico, as ideias se transformam em armas, com resultados espantosos.”
Daniel Bell, O fim da ideologia
O Deputado Izalci (PSDB/DF) apresentou, em 23.03.2015, o Projeto de Lei nº 867/2015, que inclui entre as diretrizes e bases da educação nacional o "Programa Escola sem Partido".
Trata-se de uma iniciativa destinada a entrar para a história da educação em nosso país.
Se a lei for aprovada pelo Parlamento brasileiro, a doutrinação política e ideológica em sala de aula e a usurpação do direito dos pais a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções estarão com os dias contados.
— “A figura da Espanha tem a forma de uma Cruz. E lembra o Cristo que pintou Velázquez: o Redentor do Mundo e dos homens. Por isso, o destino da Espanha é cristão e universal. Porém, para cumprir este sublime Destino, a Espanha sempre precisou, imitando o divino Salvador, sofrer martírios, sacrifícios, sangue derramado, infinitas amarguras. E duras lutas.”