Não é fácil saber o que acontece dentro de uma sala de aula. A doutrinação, em geral, não deixa rastro, a não ser na cabeça dos alunos. Por isso, é importante conhecer o conteúdo dos livros didáticos, pois eles constituem um forte indício do enfoque adotado pelos professores em suas aulas.

Com esse objetivo, divulgaremos neste espaço resenhas, análises críticas e reportagens sobre o viés ideológico e moral dos livros didáticos e paradidáticos do ensino fundamental e do ensino médio.


Onda de indignação provocada pela denúncia de Ali Kamel

A grande imprensa acordou, chocada, para o problema da instrumentalização do ensino para fins político-ideológicos. Depois da denúncia de Ali Kamel, publicada no jornal O Globo, de 18/09/2007, o assunto repercutiu nas edições seguintes do Globo e em reportagens e editoriais da Folha e do Estadão. O assunto, noticiado pela Associated Press, também foi destaque no International Herald Tribune. Sempre atento, o jornalista Reinaldo Azevedo acompanhou e continua acompanhando tudo…

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O que ensinam às nossas crianças

Por Ali Kamel

Não vou importunar o leitor com teorias sobre Gramsci, hegemonia, nada disso. Ao fim da leitura, tenho certeza de que todos vão entender o que se está fazendo com as nossas crianças e com que objetivo. O psicanalista Francisco Daudt me fez chegar às mãos o livro didático “Nova História Crítica, 8ª série” distribuído gratuitamente pelo MEC a 750 mil alunos da rede pública. O que ele leu ali é de dar medo. Apenas uma tentativa de fazer nossas crianças acreditarem que o capitalismo é mau e que a solução de todos os problemas é o socialismo, que só fracassou até aqui por culpa de burocratas autoritários. Impossível contar tudo o que há no livro. Por isso, cito apenas alguns trechos.

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Luta sem classe

O texto que segue, de autoria da jornalista Mírian Macedo, foi enviado ao ESP em . Logo abaixo, a resposta apresentada pelo Sistema COC de Ensino.

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Por Mírian Macedo

Acabei de tirar minha filha, de 14 anos, do Colégio Pentágono/COC (unidade Morumbi – São Paulo) em protesto contra o método pedagógico “porno-marxista” adotado pela escola no ensino médio este ano. O sistema COC, que começou como cursinho pré-vestibular há cerca de 40 anos em Ribeirão Preto-SP, está implantado hoje em mais de 150 escolas em todo Brasil, atingindo cerca de 200 mil alunos. O Pentágono – que, além do Morumbi, tem colégios em Alphaville e Perdizes – é uma das escolas-parceiras.

As provas de desvio moral-ideológico são incontáveis. Numa apostila de redação, a escola ensina “como se conjuga um empresário” e, para tanto, fornece uma seqüência de verbos retratando a rotina diária deste profissional:

“Acordou, barbeou-se… beijou, saiu, entrou… despachou… vendeu, ganhou, lucrou, lesou, explorou, burlou… convocou, elogiou, bolinou, estimulou, beijou, convidou… despiu-se… deitou-se, mexeu, gemeu, fungou, babou, antecipou, frustrou… saiu… chegou, beijou, negou, etc., etc.”.

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Politicamente Correto Desvirtua Fatos

A reportagem abaixo foi publicada na Folha de São Paulo, edição de 5 de setembro de 2001.

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A praga do politicamente correto nos livros didáticos muitas vezes descontextualiza fatos e personagens históricos. Essa é a opinião da professora Vânia Leite Fróes, da UFF (Universidade Federal Fluminense).

Vânia pesquisa principalmente o período medieval e aponta como um dos erros mais comuns dos livros didáticos a interpretação anacrônica de fatos históricos. “Muitos livros tratam personagens históricos mulheres como precursoras de um feminismo. É absurdo você falar dessa visão na Idade Média. Essa é uma problemática que surge para o historiador nos anos 60”, diz.

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Propaganda antiisraelense em livros didáticos de ensino médio no Brasil.:

Por Max Golgher *

A Comissão de Relações Públicas da Federação Israelita de Minas Gerais (Fiemig) detectou no ano passado, intenso antijudaismo e reprodução de virulenta propaganda antiisraelense veiculada em livros do ensino médio, largamente usados em escolas particulares: “História Moderna e Contemporânea”, 14ª edição, 2002, Alceu L. Pazzinato & Maria Helena V. Senise, Editora Ática, Rua Barão de Iguape, São Paulo, SP, e “Nova História Crítica” Mario Schmidt, 2001, Rua William Sperrs, 1.000 São Paulo, SP são dois deles.

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