Por uma escola sem partido
Por Reinaldo Azevedo
Sim, VEJA voltará a fazer reportagens sobre a manipulação ideológica nas escolas, especialmente no ensino de história e geografia. E que se note: chegou a hora de trazer os pais para esse debate. A responsabilidade maior pela educação dos filhos, afinal, é deles. Essa é, sem dúvida, a conta mais pesada. E, é óbvio, eles pagam caro pela escola, seja a particular, seja a pública — sustentada pelos impostos. Um professor que renuncia aos fatos para fazer proselitismo ideológico comete uma variante do assédio moral. A questão não diz respeito apenas ao colégio A, B ou C — e isso não isenta o A, o B ou C. A dimensão é verdadeiramente (an)alfabética.
O tema é caro à revista, como sabem. Há três meses, VEJA dedicou-lhe uma capa. Assim começa a reportagem de Monica Weinberg e Camila Pereira, com a ilustração que se vê acima: