Reportagem da Folha sobre a cartilha de Mário Schmidt

Reportagem publicada na Folha de São Paulo, edição de 19.09.2007

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MEC retira da rede pública livro didático que exalta Mao

Obra dada a alunos de 8ª série diz que União Soviética caiu em razão do consumismo

“Nova História Crítica”, de Mario Schmidt, elogia Revolução Cultural chinesa sem mencionar abusos do Partido Comunista

Mao Tse-tung foi um “grande estadista” que “amou inúmeras mulheres” e “foi correspondido”. A Revolução Cultural chinesa foi uma época em que se lutou contra “velhos hábitos, velha cultura, velhas idéias, velhos costumes”. E a derrocada da União Soviética, reflexo do desejo por carros importados, bons restaurantes, aparelhos eletrônicos, roupas de marcas famosas e jóias. (mais…)

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Reportagem do Estadão sobre a cartilha esquerdista de Mário Schmidt

Reportagem publicada em 20.09.2007

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A coleção de livros didáticos Nova História Crítica, do autor Mario Schmidt, já foi usada nos últimos dez anos por mais de 20 milhões de estudantes no País. O livro foi rejeitado neste ano pela avaliação do Ministério da Educação (MEC) e tem sido acusado de veicular propaganda ideológica. Segundo a Editora Nova Geração, responsável pela publicação, foram comprados e distribuídos a escolas de todo o País 9 milhões de exemplares nos últimos anos. Como o governo só compra livros didáticos a cada três anos, o exemplar deve ser repassado para os colegas mais novos duas vezes, ou seja, é usado por três alunos. (mais…)

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Cartilha esquerdista de Mário Schmidt é notícia internacional

Por Reinaldo Azevedo

E continuamos a assombrar o mundo com nossas provas inequívocas de modernidade. O International Herald Tribune publica uma notícia da Associated Press sobre as maravilhas dos livros didáticos distribuídos no Brasil (link aqui). O texto segue abaixo, num inglês tão fácil, que dispensa tradução. É de morrer de vergonha. Vejam que, na referência ao facínora chinês, selecionaram justamente aquele trecho que mistura maoísmo com revista Caras.

BRASILIA, Brazil: The editor of an eighth-grade text book that praises the Soviet Union, Mao Zedong and Cuba’s communist government is crying foul after the Brazilian government stopped using the book in public schools.

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Censura escolar: Justiça proíbe site de citar nome de escola que criticou

A Justiça de Ribeirão Preto determinou que o site www.escolasempartido.org.br retire de um texto os nomes da Editora COC e do Sistema COC de Ensino. Motivo: o site publicou o texto da mãe de uma aluna do colégio Pentágono/COC (unidade Morumbi, São Paulo), reclamando da metodologia usada nas apostilas dos alunos. O coordenador do site, Miguel Nagib, já atendeu ao pedido.

A instituição de ensino ajuizou a ação na 5ª Vara Cível de Ribeirão Preto (SP). Afirmou que a autora do texto, que também é jornalista, teve a intenção de atingir a honra e a imagem do centro de educação, por ter sugerido que os materiais didáticos produzidos fossem impedidos de circular e que as escolas indenizassem os alunos por danos morais. (mais…)

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Denúncia de Doutrinação Ideológica no Itamaraty

Abaixo, entrevista concedida pelo embaixador Roberto Abdenur à revista Veja, edição de 04.02.2007.

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Roberto Abdenur, 64 anos, era um dos mais experientes diplomatas do quadro do Itamaraty até a semana passada, quando se aposentou depois de 44 anos de carreira. Seu último posto foi o de embaixador brasileiro nos Estados Unidos. Amigo do chanceler Celso Amorim há décadas, nos últimos meses desencantou-se com ele e com sua política. As divergências começaram depois que Abdenur disse publicamente que era uma ilusão o fato de o Brasil considerar a China como parceiro comercial, isso depois da decisão do governo brasileiro de reconhecer aquele país como uma economia de mercado. Amorim exigiu uma retratação de Abdenur. Ela nunca veio. Em entrevista a VEJA, o ex-embaixador preferiu não falar sobre o embate entre ele e o chanceler, mas não economiza palavras para criticar a política externa e a doutrinação ideológica em curso no Itamaraty. As decisões hoje, segundo ele, são pautadas pela miopia de um grupo de esquerdistas. As promoções internas têm como critério a afinidade de pensamento, e não a competência. Os acordos de cooperação privilegiam países menos desenvolvidos. Diz ele: “Um processo de doutrinação assim no Itamaraty não aconteceu nem na ditadura”. (mais…)

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