Professor é afastado por fazer apologia ao homossexualismo

Bem feito! A intenção do professor era evidente: chocar e influenciar a sensibilidade moral dos alunos (jovens de 12 a 14 anos). Um professor, seja qual for a sua orientação sexual, não tem o direito de usar a sala de aula para fazer isso com os filhos dos outros. Os pais dos alunos poderiam processá-lo por usurpação da sua autoridade moral. Portanto, fez muito bem a Secretaria de Educação do DF em demiti-lo. Leia a reportagem, publicada no portal G1, em 17 de fevereiro de 2009.

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O afastamento de um professor de inglês provoca polêmica no Distrito Federal. Ele foi acusado de fazer apologia do homossexualismo na sala de aula. O caso aconteceu em uma escola pública da cidade de Brazlândia, próxima a Brasília.

O professor de inglês Márcio Barrios decidiu usar uma música da cantora e compositora americana Katy Perry em uma das aulas. Na letra ela conta a história de uma garota que depois de beber beijou outra garota. “Eu beijei uma garota só para experimentar. Espero que meu namorado não se importe. Eu beijei uma garota e gostei do gosto de cereja do batom dela”, diz a letra. O professor afirma que a aula era sobre verbos no tempo passado e que a música, um sucesso, seria um bom exemplo.

“Os verbos da música, todos eram no passado e eram o foco que eu tava trabalhando com os alunos na época”, disse o professor.

A escola orientou o professor a escolher outra musica porque o conteúdo não seria adequado para alunos de 12 a 14 anos. Mas Márcio não concordou. Levou a letra para a sala de aula e foi afastado pela direção da escola em novembro do ano passado.

A Secretaria de Educação apoiou a decisão da escola, pois considerou que se tratava de uma apologia do uso de álcool e do homossexualismo.

“Reflete um comportamento inadequado e, portanto, acabou do jeito que acabou” disse José Valente, Secretário de Educação do DF.

O contrato de Márcio, que era temporário, venceu em dezembro e não foi renovado para o ano letivo que acaba de começar. Ele diz que foi vítima de preconceito.

“Porque eu ia sempre com o cabelo de uma cor diferente. As roupas bem modernas, bem diferentes. Isso causou um impacto sim. Elas nunca falavam na minha frente, mas eu percebia”, disse Márcio.

“Não interessa a opção de ninguém. Interessa que as pessoas que estão ali com a responsabilidade de educar os nossos jovens, os eduquem de acordo com a educação pedagógica da escola”, completou o Secretário de Educação.

http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1005945-5604,00-PROFESSOR+E+DEMITIDO+ACUSADO+DE+APOLOGIA+AO+HOMOSSEXUALISMO+PARA+ALUNOS.html

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