A jornalista Mírian Macedo passa um pente fino numa apostila de história do Sistema COC de Ensino (2007).
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Módulo 1 – Nós e a História
“Os homens fazem a sua própria História, mas não a fazem como querem, não a fazem sob circunstãncias a sua escolha…” Karl Marx
“Não é somente o grande homem, o herói, o general que faz a História. O papel primordial, hoje, da História é conscientizar a cada um através do conhecimento crítico do passado e do presente e da sua função como agente transformador do mundo.” Ferreira Gullar
“Dessa matéria humilde e humilhada, dessa vida obscura e injustiçada, porque o canto não pode ser uma traição à vida, e só é justo cantar se o nosso canto arrasta consigo as pessoas e coisas que não têm voz”. Ferreira Gullar
A História é uma ciência social que estuda e analisa as sociedades ao longo do tempo, no que tange às formas de produzir, agir e sentir, a fim de entender a realidade que nos cerca.
De todas as ciências humanas, a História é a mais antiga. Desde a Grécia Antiga existe a preocupação de narrar os acontecimentos. Entretanto, não basta narrar os fatos e os acontecimentos. É preciso interpretá-los. O trabalho historiográfico sofreu várias transformações na maneira de interpretá-los. Por ser uma atividade humana e sofrer influência do modo de pensar e agir da sociedade em que o historiador está inserido, a maneira de interpretar os fatos, muitas vezes, se distorce pelos juízos de valor do historiador. Sabemos que a história é escrita pelo vencedor; daí o derrotado ser sempre apresentado como culpado ou condições de inferioridade. Podemos tomar como exemplo a escravidao no Brasil, justificada pela condição deinferioridade do negro, colocado como animal, pois era “desprovido de alma”. Como catequizar um animal.
Além da Igreja, que legitimou tal sandice, a quem mais interessava tamanha besteira? Aos comerciantes do tráfico de escravos e aos proprietários rurais. Assim, o negro dava lucro ao comerciante, como mercadoria, e ao latifundiário, como trabalhador.
A história pode,dessa forma, ser manipulada para justificar e legitimar os interesses das camadas dominantes em uma determinada época.
Atualmente, a história integra-se com outras ciências, não só da área de humanidades mas também com as áreas das exatas e biológicas, com o objetivo de que seu estudo tenha uma relação mais profunda com a realidade e seja, ao máximo democrático. Por outro lado, é bom lembrar que a educação atualmente – apesar dos pesares – é mais democrática que no passado recente. Isto é, as camadas populares conseguem chegar até as faculdades e produzir professores com uma visão progressista da realidade histórica e, assim, contestar as ideologias produzidas anteriormente, e ainda, hoje, pelas classes dominantes.
Isto nos leva a concluir que a história está, sempre, num contínuo processo de questionamentos e transformações.
Comentário de Mírian Macedo
Na apresentação do Capítulo 1, módulo 1 (“Nós e a História”), há três epígrafes.
Epígrafe, segundo Houaiss, é a “frase que, colocada no início de um livro, um capítulo, um poema serve (…) para resumir o sentido (…) da obra”.
Que sentido pode ter um texto encabeçado por uma frase de Karl Marx e duas de um poeta comunista, no caso, Ferreira Gullar?
Marx dispensa apresentações. Quanto a Gullar, ele chegou a integrar a direção do Partido Comunista Brasileiro, onde ingressou em abril de 64. Viveu durante muitos anos em Moscou, dedicando-se a estudar no Instituto Marxista-Leninista, a escola de formação de quadros internacionais do partido. A apostila não ilustra a página com um verso, mas com um comentário ideológico de Ferreira Gullar sobre a História e os homens. Vamos às epígrafes:
“Os homens fazem a sua própria História, mas não a fazem como querem, não a fazem sob circunstâncias a sua escolha…” Karl Marx
“Não é somente o grande homem, o herói, o general que faz a História. O papel primordial, hoje, da História é conscientizar a cada um através do conhecimento crítico do passado e do presente e da sua função como agente transformador do mundo.” Ferreira Gullar
“Dessa matéria humilde e humilhada, dessa vida obscura e injustiçada, porque o canto não pode ser uma traição à vida, e só é justo cantar se o nosso canto arrasta consigo as pessoas e coisas que não têm voz”. Ferreira Gullar
Primeira epígrafe – Para entender a visão da História que a frase propõe, é preciso lê-la inteira, em seu contexto, no livro “O Dezoito Brumário de Louis Bonaparte”, em que Marx analisa as Revolução de 1848, na Europa: “Os homens fazem a sua própria história, mas não a fazem como querem; não a fazem sob circustâncias de sua escolha, mas sob aquelas circunstâncias com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado”.
Marx afirma claramente:”As revoluções anteriores tiveram de lançar mão de reminiscências da história universal para se iludirem quanto ao próprio conteúdo, mas a revolução social do século XIX não pode iniciar a sua tarefa enquanto não se despojar de toda veneração supersticiosa perante o passado. A revolução (…) não pode tirar sua poesia do passado, e sim do futuro”.
Para o pai do materialismo histórico, o passado (ou melhor, a tradição de todas as gerações mortas) “oprime o cérebro dos vivos como um pesadelo”. Em Marx, a transformação do mundo implica a destruição de toda a ordem passada e a criação de “algo que jamais existiu”. A implantação do mundo novo — ou seja, da sociedade comunista, sem classes — impõe, inevitavelmente, uma ruptura total com o passado. No nosso caso, com toda a tradição que fundamenta a civilização ocidental cristã. Mas, que mundo é este em que teremos de negar e destruir tudo o que somos? Por que destruir a herança cultural da filosofia grega, do direito romano e da moral judaico-cristã? Nós, ocidentais, somos isto! Outra coisa: imaginando que Marx (ainda) não é Deus, ele não pode — nem ninguém pode — mudar a constituição íntima da matéria nem provocar uma mutação radical do genoma humano, transformando o mundo e o homem em “algo que jamais existiu” . Logo, se a transformação não é a do mundo físico, terá de ser a da alma humana (chamada por Marx consciência e determinada pela esfera econômica da vida). Quando o homem transformar a sua alma (ou consciência), depois da aniquilação da sociedade de classes, então Marx será Deus. A visão da História do colégio é esta?
Segunda e terceira epígrafes – Primeiro, Ferreira Gullar não é historiador, é poeta. Segundo, é comunista. Coincidência? Na epígrafe da apostila, como bom comunista, Ferreira Gullar defende a conhecida tese marxista de que o papel da História é conscientizar para transformar. O marxismo quer transformar o quê em quê? Na epígrafe n. 3, a ênfase, obviamente, é sobre os despossuídos, os injustiçados e os integrantes do MSV ( Movimento dos Sem-Voz). Curiosamente, o site oficial do poeta é patrocinado pela Petrobras e pelo Ministério da Cultura. Ou seja, dinheiro público, aquele meu, seu, nosso dinheiro que pagamos de imposto.
A História é uma ciência social que estuda e analisa as sociedades ao longo do tempo, no que tange às formas de produzir, agir e sentir, a fim de entender a realidade que nos cerca.
Este enunciado, em seguida às epígrafes acima referidas, ratifica a escolha da escola por uma concepção materialista da História, fundamentada na teoria criada por Karl Marx.
O historiador Luis Koshiba (citado pelo COC entre os autores cujas obras corroboram o conteúdo da apostila criticada no artigo “Luta sem Classe”), afirma, textualmente, em seu livro “História – Origens, Estruturas e Processos, referindo-se às relações que a pessoa estabelece como pai, marido, empregado, cidadão, fiel etc:
“O homem é o conjunto de suas relações sociais. Podemos estudar uma sociedade tomando como base qualquer uma destas relações. A maioria dos historiadores [de orientação marxista, o que Koshiba não escreve], costuma dar muita importância às relações que os homens estabelecem para produzir bens e serviços [o itálico é do autor] necessários à sobrevivência da sociedade, o que os faz colocar o trabalho e o trabalhador [de novo, o autor usa o itálico para destacar as palavras] no centro da História. Este livro segue a concepção desses historiadores”.
Ou seja, Koshiba avisa que faz uma analise marxista da História, mas tem a precaução de não citar Karl Marx, que definiu assim o ser humano: “O homem é um animal que trabalha”!
De todas as ciências humanas, a História é a mais antiga. Desde a Grécia Antiga [falta a vírgula] existe a preocupação de narrar os acontecimentos.
Localizar o interesse pela História na Grécia é falta de conhecimento. Samuel Kramer, um dos maiores sumeriologistas de todos os tempos, outorgou a Entemena, rei de Lagash, o título de Primeiro Historiador. Entemena, que reinou na Suméria no período 2404-2375 AC, registrou em cilindros de argila a guerra contra a cidade-estado Umma. Os sumérios, que floresceram por volta de 4000 AC, nos legaram numerosas obras literárias ou poemas épicos, cujos temas eram acontecimentos históricos. A particularidade das inscricões de Entemena é que elas eram de uma prosa direta, escritas unicamente como um registro factual da história. O grego Heródoto (484? – Atenas, 420 a. C.) é considerado o pai da História, porque é o primeiro escritor que dá categoria literária à história.
Entretanto, não basta narrar os fatos e os acontecimentos. [Claro, devemos narrar também os eventos e as ações!] É preciso interpretá-los. O trabalho historiográfico sofreu várias transformações na maneira de interpretá-los. Por ser uma atividade humana e sofrer influência do modo de pensar e agir da sociedade em que o historiador está inserido, a maneira de interpretar os fatos, muitas vezes, se distorce pelos juízos de valor do historiador. Sabemos que a história é escrita pelo vencedor [Sabemos?! Eu não sabia. Pensei que os historiadores fossem estudiosos honestos, comprometidos com a busca da verdade. Quer dizer, então, que a História que é ensinada hoje na escolas foi escrita pelos vencedores? Quem são eles? Ora, o vencedor hoje no Brasil é a esquerda. Logo… é ela que está escrevendo a nova História do Brasil, contando a versão que lhe interessa? É assim?] daí [além do horrososo daí, falta vírgula] o derrotado [derrotado?! A História é uma luta… de classes?] ser sempre apresentado como culpado [de quê?] ou condições de inferioridade [faltou a preposição em]. Podemos tomar como exemplo a escravidão no Brasil, justificada [por quem?] pela condição de inferioridade do negro [bobagem. O negro era, sim, superior. Forte, resistente, saudável, esperto, inteligente, e alegre. Por isto, era boa mercadoria. Além disto, eram os próprios negros africanos que vendiam outros negros escravizados aos comerciantes europeus], colocado [sic] como animal, pois era desprovido de alma. Como catequizar um animal?
O emprego das palavras alma e catequizar levam imediatamente à associação com a Igreja, que tem a missão de catequizar todas as gentes para a salvação da alma. Assim, parece que foi a Igreja que teria qualificado o negro como um animal desprovido de alma, o que é mentira. Para a Igreja, todo ser humano tem alma, “soprada” por Deus no instante da concepção. Além disto, a Igreja obedece a Nosso Senhor Jesus Cristo, que ordenou aos apóstolos: “Ide e ensinai a todas as gentes tudo o que eu vos ensinei, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”.
Esta intenção de vincular a Igreja a atitudes injustas e a empreendimentos de onde ela extrairia vantagens políticas e econômicas é recorrente em toda análise histórica de viés marxista. A difamação, a calúnia e as ofensas feitas à Igreja pela esquerda são sistemáticas. É questão de método. Afinal, “Deus é o inimigo pessoal da sociedade comunista” (Lenin, carta a Gorki).
Quanto a argumentar que a própria apostila fornece dados históricos isentos na análise do papel da Igreja ou da religião, é fácil provar que estereótipos e conceitos de conotação negativa são mais facilmente absorvidos e retidos na memória. Além do mais, é preciso lembrar que os livros se destinam a adolescentes, que ainda não têm conhecimento suficiente nem maturidade para discernir o que é doutrinação e o que é informação verdadeira.
Esta mensagem anti-Igreja e anti-religião funciona porque é subliminar. Ela permeia todos os textos. Mesmo ao abordar civilizações antigas, é sempre ressaltado que os sacerdotes têm poder, principalmente, por “administrar a riqueza dos “deuses” (sic) ou “controlar os celeiros do faraó”. A importância da religião é sempre minimizada pela abundância de frases do tipo: “Administrar essa riqueza dava aos sacerdotes um grande poder econômico e político”. “Os lucros desta expansão ficavam restritos ao faraó, à nobreza e aos sacerdotes”. Outra prova? A frase seguinte da apostila:
Além da Igreja, que legitimou tal sandice, a quem mais interessava tamanha besteira? [Que rigor acadêmico!] Aos comerciantes do tráfico de escravos e aos proprietários rurais [os proprietários rurais daquela época também eram chamados fazendeiros ou senhores de engenho.Por que a preferência por proprietário rural e latinfundiário, que são termos mais adequados à economia moderna? Aliás, muito empregados nos panfletos do MST]. Assim, o negro dava lucro ao comerciante, como mercadoria, e ao latifundiário, como trabalhador.
Sandice é dizer que a Igreja legitimou a escravidão. A Igreja sempre condenou a escravidão, embora fosse obrigada a aceitá-la quando não tinha forças para mudar a situação. Em Roma, logo que a população do Império Romano converteu-se ao cristianismo, acabou a escravidão, não sendo sequer necessária uma lei de libertação dos escravos. Durante os mil anos da Idade Média, a escravidão desapareceu na Europa. Continuou sempre a existir entre os árabes e na África, não entre os cristãos. No Renascimento, com o poder declinante da Igreja na Idade Moderna, voltaram o paganismo e a escravidão, herdados da cultura greco-romana.
Ao contrário dos cristãos, os muçulmanos sempre praticaram a escravização. Os negros que vinham para o Brasil, atender à necessidade de mão-de-obra crescente da economia mercantil colonial, eram comprados de comerciantes árabes muçulmanos e dos próprios negros africanos, convertidos ao Islã. Para cá, vieram muitos reis e nobres africanos, vendidos por seus desafetos como escravos.
Segundo o historiador Alberto da Costa e Silva , “a presença européia na África era, portanto, muito limitada. Discreta. Não se comparava à do Islam, que desde o século IX, atravessara o deserto e se fora lentamente derramando pelo Sael e a savana. Nos começos do século XI, os reis de Gaô e do Tacrur já eram muçulmanos e, na segunda metade do XIII, um mansa, ou soberano do Mali fazia a peregrinação a Meca”.
Aqui, no Brasil, foram os conventos e os sacerdotes os primeiros a libertar os escravos e a favorecer a abolição da escravatura. São célebres os sermões dos jesuítas – entre eles, o Padre Vieira – condenando a forma cruel e desumana com que se tratavam os escravos no Brasil, considerando-a incoerente com a condição de cristãos dos senhores de escravos.
Já em 1537, o Papa Paulo III publicou a Bula Veritas Ipsa (também chamada Sublimis Deus), condenando a escravidão dos ‘índios e as mais gentes’. Dizia o documento, aqui transcrito em português da época, que “com authoridade Apostolica, pello teor das presentes, determinamos, & declaramos, que os ditos Indios, & todas as mais gentes que daqui em diante vierem á noticia dos Christãos, ainda que estejão fóra da Fé de Christo, não estão privados, nem devem sello, de sua liberdade, nem do dominio de seus bens, & que não devem ser reduzidos a servidão”. Esta liberdade dizia respeito à aceitação da fé segundo a sua vontade, orientando-se o missionário pela persuasão, atento que é o livre-arbitrio o que condiciona a crença.
A apostila, ao relacionar na mesma frase a Igreja, os traficantes e os donos de escravos, deixa implícito que a Igreja também lucrava economicamente com a escravidão. Que interesses teria a Igreja na escravidão?! O ensaio “O Brasil nos Quadros do Sistema Colonial Mercantilista”, mostra que, historicamente, esta insinuação não faz qualquer sentido. Diz o ensaio:
“Oficialmente, o povoamento do Brasil não foi encarado como um empreendimento comercial. D. João III (1521-1557) disse, aliás claramente: “A principal coisa que me moveu a mandar povoar as ditas terras do Brasil foi para [que a] gente dela se convertesse à nossa santa fé”. Manuel da Nóbrega, numa carta a Tomé de Sousa, escreveu que a intenção de D. João III “não foi povoar tanto por esperar da terra ouro nem prata que não os tem, nem tanto pelo interesse de povoar e fazer engenhos, nem por onde agasalhar os portugueses que lá em Portugal sobejam e não cabem, quanto por exaltação da fé católica e salvação das Almas”.
Os jesuítas levaram a sério o caráter missionário que o rei de Portugal quis imprimir ao povoamento do Brasil. Com isso, muito cedo os jesuítas chocaram-se com os povoadores na questão da escravização do índio, pois estes sempre encontraram meios para burlar a legislação e escravizar ou manter no cativeiro os índios protegidos por lei. Em l759, quando o índio já tinha sido substituído na economia canavieira pela mão-de-obra escrava africana, o Marques de Pombal acusou os jesuítas de conspirar contra o Estado, expulsando-os de Portugal e de seus domínios e confiscando seus bens. A França, a Espanha e os demais países europeusadotaram a mesma medida.
A história pode, dessa forma, ser manipulada para justificar e legitimar os interesses das camadas dominantes em uma determinada época.
Está preestabelecido que os interesses das camadas dominantes são sempre mesquinhos e pusilânimes, enquanto os interesses das classes dominadas são sempre nobres, superiores e magnânimos? É isto? O mundo divide-se em bons e maus? Ricos são maus e manipuladores e pobres são bons e manipulados? Então, tá!
Atualmente, a história integra-se com [a preposição é a] outras ciências, não só da área de humanidades [falta vírgula] mas também com [sic] as áreas das exatas e biológicas, com o objetivo de que seu estudo tenha uma relação mais profunda com a realidade e seja, ao máximo democrático [ao máximo?! e o que é um estudo democrático?]. Por outro lado, é bom lembrar que a educação atualmente — apesar dos pesares — é mais democrática que no passado recente [por que recente? No passado remoto era diferente?]. Isto é, as camadas populares conseguem chegar até as faculdades e produzir [não seria formar ?] professores com uma visão progressista da realidade histórica [o que é uma visão progressista da realidade?] e, assim, contestar as ideologias [segundo Marx, ideologias (burguesas) são as idéias que legitimam o poder econômico da classe dominante] produzidas [haja produção!] anteriormente, e ainda, hoje, pelas classes dominantes.
Isto nos leva a concluir que a história está, sempre, num contínuo processo de questionamentos e transformações.
Não entendi… Na verdade, o inteiro parágrafo dispensa mais comentários pelas grosserias gramaticais, indigência de estilo, inadequação do vocabulário e pela a obtusidade esquerdopata de tal formulação.