Texto da palestra apresentada pelo jornalista e sociólogo José Maria e Silva no 1º Congresso Nacional sobre Doutrinação Política e Ideológica nas Escolas, no dia 24 de julho de 2014.
Se a Europa criou o Estado do bem-estar social, o Brasil consolida o Estado do mal-estar geral – que começa com a pedagogia do Marquês de Sade nas escolas, onde a razão, vista com desconfiança pela esquerda, cede lugar aos instintos
“A verdadeira ciência não é a que se incrusta para ornato, mas a que se assimila para nutrição.” Essa máxima de Machado de Assis, “o gênio brasileiro”, na precisa definição de um de seus biógrafos, o jornalista Daniel Piza, precocemente falecido, revela a essência do conhecimento, que é o principal nutriente da humanidade desde os seus primórdios, definindo o homo sapiens diante das demais espécies. Nessa frase, Machado usa o termo “ciência” como sinônimo de “educação”, vista não só em sentido amplo, como um aprendizado que permeia a vida, mas também em sentido estrito, como sinônimo de ensino formal, ou de instrução pública, como se dizia em seu tempo.
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