Valesca Popozuda numa prova de filosofia e o fim da escola. Ou: Popozuda é a nossa Schopenhauer
A escola brasileira acabou, morreu, foi para o ralo. Virou lixo. Foi vítima de “progressiste” aguda. A “progressiste” é uma infecção provocada por um vírus cuja letalidade se deve à mente torta de Paulo Freire, que muita gente considera um santo. Não é que ele tenha criado o bichinho original. Mas foi quem o espalhou. A “progressiste” — que é o progressismo na sua fase terminal — inverte a lógica da educação: em vez de o professor ter algo a ensinar ao aluno, é o aluno que deve levar a sua experiência ao professor. Ou, então, ter-se-ia uma “relação autoritária” e “não dialógica”, compreendem? No domingo, eu assistia ao Fantástico e fui até o ponto em que uma reportagem cantava as glórias de professores “criativos”, sabem?, que resolvem entrar no universo do “educando”. Era a apologia da morte do conteúdo e do currículo. Cada um brinca do que quiser em sala de aula. Confesso que não aguentei a conversa torta até o fim. Tinha mais o que fazer. Não sei se vi, mas é possível, uma senhora, professora talvez, gingando em ritmo de funk ao algo assim. Ok. Não é aprendendo oboé que os pobres vão parar no “Esquenta” da Regina Casé, tá certo?