Divulgaremos neste espaço depoimentos de estudantes que tiveram ou ainda têm de aturar a militância político-partidária ou ideológica de seus professores.

Esperamos, com isso, alcançar um duplo resultado. O primeiro é ajudar outros estudantes a identificar as estratégias de doutrinação e propaganda utilizadas por seus professores e, naturalmente, se precaver contra elas. O segundo é mostrar aos professores que porventura se reconheçam em tais depoimentos o grande erro que vêm cometendo ao tentar fazer de seus alunos futuros “agentes de transformação social”, a serviço desse ou daquele partido ou ideologia.


Mensagem enviada por aluna da UFF, em 19.05.2006

Meu nome é Mariana Esteves Statzner, sou aluna do curso de Pedagogia da Universidade Federal Fluminense (UFF), e gostaria de denunciar o abuso de poder cometido pela professora Yolanda de Oliveira, que leciona a matéria de Didática na instituição citada.

O incidente ocorreu na aula do dia 15/05/2006, quando ela pediu que fizéssemos uma redação abordando duas questões. Na primeira, teríamos que relatar a globalização que temos (ou seja, o sistema político atual – o capitalismo). Num segundo momento, abordaríamos a globalização que queremos. Então, perguntei a ela se alguém estivesse satisfeito com o sistema atual teria que abordar a segunda questão também.

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Mensagem enviada em julho de 2004

O autor da denúncia não quis se identificar.

*  *  *

No período de fevereiro a abril de 2004 fui aluno [da professora Vera Lopes] no pré-vestibular Soma. Após fazer uma segunda reclamação para o diretor da escola, achei melhor sair do cursinho com medo de retaliações na universidade ou boicote durante o vestibular. De certa forma, eu tinha medo de todos os tipos de vingança que poderiam acontecer comigo.

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Do filósofo Luiz Felipe Pondé, nas Páginas Amarelas da Veja

"Tenho um amigo que é dono de uma grande indústria e cuja filha estuda em um colégio de São Paulo que nem é desses chiques de esquerda. É uma escola bastante tradicional. Um dia, uma professora falava da Revolução Cubana, como se esse fosse um grande tema. Ela citou Che Guevara, e a menina perguntou: 'Ele não matou muita gente?'. A professora se vira para…

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Do jornalista Leandro Narloch, no “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil”

"Eu fui um dos estudantes que aprenderam a tragédia paraguaia. Era aluno de um colégio de freiras e considerava os professores de história e geografia meus heróis. Um deles era candidato a deputado estadual, o outro organizava mutirões para construção de casas na periferia. As provas que eles passavam eram geralmente questionários -- ganhava 10 quem respondesse os lugares-comuns na linha política do professor ou…

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