Do jornalista Leandro Narloch, no “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil”

“Eu fui um dos estudantes que aprenderam a tragédia paraguaia. Era aluno de um colégio de freiras e considerava os professores de história e geografia meus heróis. Um deles era candidato a deputado estadual, o outro organizava mutirões para construção de casas na periferia. As provas que eles passavam eram geralmente questionários — ganhava 10 quem respondesse os lugares-comuns na linha política do professor ou do livro didático que ele usava. Demorou para eu perceber que a história do genocídio do Paraguai fazia parte de um discurso político.”

Extraído do Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, pág. 157

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