Um dos maiores problemas do Brasil é a doutrinação ideológica nas escolas e universidades. Em vez de os professores ensinarem conteúdo que presta, matérias relevantes da forma mais objetiva possível, eles vestem seus bonés de militantes políticos e saem por aí tentando conquistar jovens adeptos. É pura lavagem cerebral, e faz com que um exército de soldados troquem o conhecimento objetivo pela repetição de slogans idiotas. Em suma, trata-se de uma máquina de formar alienados, aqueles que vão depois defender o PT e o PSOL, elogiar Cuba e cuspir na Veja, como se a revista fosse o ícone de tudo aquilo que não presta.
Essa sempre foi a realidade em nosso país, ao menos desde a década de 1960. Os socialistas perceberam, com Gramsci, que era preciso dominar a cultura, já que uma revolução armada ficava cada vez menos provável. Tomaram conta das redações dos jornais, das igrejas, das escolas e universidades. E houve pouca reação. O outro lado é mais desorganizado e disperso. Os próprios pais não têm o hábito de participar diretamente do ensino de seus filhos, e muitos achavam que tal doutrinação seria ineficaz, pois a tendência seria a garotada amadurecer e acordar para a realidade.
Não é tão simples assim. A multidão de alienados com diplomas por aí atesta o que digo. Gente (de)formada em universidades, mas endossando o discurso oficial e hipócrita do governo, de que o PT se preocupa com os mais pobres, de que nunca se investigou tanto por mérito do governo, de que o PSDB é “neoliberal” e de que a Veja é para “coxinhas”. Ou seja, gente que se recusa a pensar por conta própria, preferindo dar uma de papagaio de oportunista. Idiotas úteis, em resumo.
Esse é o resultado de uma estratégia deliberada dos socialistas. Paulo Freire tem tudo a ver com isso. Sua “pedagogia do oprimido” nada mais é do que transportar Marx para a sala de aula. Os “professores” passaram a se enxergar não como transmissores de conhecimento objetivo ou como tutores para instigar o pensamento próprio nos alunos, mas como transformadores sociais, como salvadores de almas, como libertadores de escravos burgueses.
Tenho batido muito nessa tecla, pois não subestimo o poder de estrago dessa ideologização do ensino. Vejo o resultado com meus próprios olhos. E percebo que cada vez mais gente se dá conta disso. Os brasileiros estão ficando mais atentos ao tema, incomodados com o que esses “professores” fazem com seus filhos. Aumentou a sensibilidade ao assunto. Ontem mesmo postei um desabafo em minha página de Facebook, e ele já conta com mais de 7,4 mil curtidas e vários comentários de revolta e indignação:
Hoje a professora de geografia da minha filha foi defender o PT em sala de aula, dizendo que Lula e Dilma fizeram muito pelos pobres do Brasil (sério? aumentando a inflação? gerando instabilidade política? destruindo a Petrobras?). Não satisfeita, falou mal de Aécio Neves, e depois meteu o pau na… Veja! Isso tudo, vale notar, no oitavo ano do ensino fundamental, em uma escola boa PARTICULAR. É como Gustavo Ioschpe, da Veja, claro, sempre diz: não basta colocar o filho na boa escola particular e achar que resolveu. Ele terá aulas com gente (de)formada no ensino público brasileiro. Será vítima de doutrinação ideológica por alienados. Como construir um país melhor assim? Os pais precisam agir, precisam entender que não dá mais para deixar isso correr, encarar como normal esse tipo de coisa. Não é! É proselitismo, doutrinação, lavagem cerebral. Ainda bem que vou livrar minha filha disso. Ela vai estudar em escola PÚBLICA nos Estados Unidos, mas duvido que lá “aprenda” que uma quadrilha bolivariana ajuda os mais pobres…
Sei que há infiltração ideológica nas escolas americanas também, e sei que o politicamente correto é uma praga por lá. Mas não se compara com o que acontece no Brasil. Lá os pais participam bem mais, como voluntários inclusive, nas escolas dos filhos. Trocam mais com os professores, cobram mais. Não aceitariam jamais professores que incutem na cabeça jovem de seus filhos que uma quadrilha corrupta é o máximo.
Mas, como disse, há ventos de mudança por aqui. Iniciativas como a de Miguel Nagib, com a ONG Escola Sem Partido, começam a proliferar e obter resultados. Picuí, município da Paraíba, foi o segundo do país a aprovar projeto de lei que veta essa doutrinação e exige neutralidade política nas escolas. O PSOL, como sabemos, tem feito um sistemático trabalho podre de chegar aos alunos, cada vez mais novos, com suas cartilhas ridículas em prol do socialismo. Livros aprovados pelo MEC mentem descaradamente, invertem a história, condenam o capitalismo como se fosse o próprio diabo. Não podemos mais tolerar isso!
É hora de reagir. É hora de dar um basta. Você sabe o que o professor de geografia ou história de seus filhos diz em sala de aula sobre política? Então procure saber! É seu direito. É seu dever como pai e cidadão. Não podemos ficar calados diante desse verdadeiro crime que é a tentativa de seduzir para depois destruir as mentes jovens desse país, com baboseira e ladainha de esquerda. Esses militantes disfarçados de professores precisam saber que os pais estão atentos e não vão permitir isso. E seria ótimo se soubessem, também, que as leis proíbem essa pouca vergonha. Escola sem partido já!
PS: O Instituto Liberal tem um projeto de distribuir milhares de revistinhas da Turma da Mônica com um conteúdo diferente, em defesa da cidadania, da responsabilidade individual, da liberdade. Os doutrinadores miram cada vez alvos mais jovens, e precisamos reagir à altura, mostrar para essas crianças que essa inversão de valores não é aceitável, que existe uma mensagem alternativa, que não trata o estado como deus e não enaltece o roubo em nome da “justiça social”. Se quiser colaborar, toda ajuda é bem-vinda. Doações podem ser feitas aqui.
Publicado no blog do autor em 6 de março de 2015.