Relato de Nicolas Less recebido pelo Facebook do ESP.
“Vou contar minhas histórias sobre duas ”professoras” de Língua Portuguesa (isso mesmo, aula de Português, não estou falando de Sociologia, Filosofia, História ou Geografia) que eu tive no Ensino Médio.”
Vou contar minhas histórias sobre duas ”professoras” de Língua Portuguesa (isso mesmo, aula de Português, não estou falando de Sociologia, Filosofia, História ou Geografia) que eu tive no Ensino Médio.
A primeira dificilmente dava aula. Ela passava o tempo falando mal (sim!) de outros professores e falando baixarias. Era bem esculachada, usava umas calças largas, sandálias ortopédicas e quase nunca penteava os cabelos. Ela também matava bastante o tempo falando sobre espiritismo. Nutria um ódio muito grande pela cultura judaico-cristã da nossa sociedade, e atacava alunos que tivessem opiniões divergentes da dela. Ela perseguia, mesmo! Uma vez, tirei 65 (as notas onde eu estudava eram de 0 à 100) em uma dissertação, logo eu que sempre escrevi muito bem e Português sempre foi uma das minhas disciplinas preferidas. Sempre desenvolvi muito bem as minhas ideias, escrevendo, isso desde os primeiros anos do Ensino Fundamental. E ela deixou claro que estava me dando aquela nota ”porque minha opinião não condizia com a realidade” (a realidade que ela queria que fosse colocada no papel, claro), lembro até hoje de suas palavras. E tenho até hoje guardada comigo, essa redação. Recentemente, quando um terrorista foi morto pelos EUA, ela lamentou em seu Facebook.
A segunda, foi minha ”professora” no ano de 2006. Durante as eleições, ela parava a aula, pegava uma mesa e sentava em cima com as pernas abertas (sim!), bem à vontade, e ficava atacando o PSDB (não que o PSDB mereça respeito, mas dentro de uma sala de aula, isso é inaceitável, nós queríamos ter AULA, e não ouvir a opinião política dela). Chamava as pessoas que não iriam votar no PT de ignorantes e dizia isso da sua própria avó, que cogitava votar no Alckmin.
Detalhe, nessa época, eu era um adolescente de esquerda, mas mesmo acreditando no socialismo e concordando politicamente com ela, eu sabia que aquilo estava errado, sabia que era antiético o que ela estava fazendo. Eu queria ter aula, e não um debate político.