Reconhecendo a primazia dos pais sobre a educação moral dos filhos, direção de escola da rede estadual de São Paulo admite erro, cancela tarefa, e pede desculpas por atividade contendo propaganda da ideologia de gênero.
Minha filha de 14 anos me procurou para me perguntar sobre uma atividade enviada por e-mail pela sua professora de Língua Portuguesa. Ela disse não ter entendido muito bem o por quê daquela atividade, pois se tratava de um livro sobre um menino que se sentia menina e que queria fazer um tratamento hormonal, mas seu pai não concordava, e ela deveria responder a algumas perguntas.
Pedi a ela que me mostrasse, e ela me enviou esse print:
O livro é esse aqui:
Após ler eu não tive duvidas de que o que essa professora de Língua Portuguesa está ensinando é ideologia de gênero. Tenho duas filhas nessa mesma escola e sou totalmente contra a esse tipo de doutrina.
O pai da aluna apresentou uma reclamação formal na Ouvidoria da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, e obteve a seguinte resposta por parte da direção da escola:
A postagem para atividade dos alunos do 9º ano B, foi realizada diretamente pela professora de Língua Portuguesa, através da plataforma digital
Classroom.google.com, no dia 21/03/2020, sem passar, antes, [pelo crivo] da equipe gestora.A professora, de posse dos e-mails dos alunos, obtidos diretamente com eles, em
atendimento à solicitação de encaminhar uma atividade que os alunos realizassem no período de quarentena, decidiu postar a atividade sem o conhecimento prévio da equipe.Ao tomarmos conhecimento da postagem, no dia 25/03/2020, quando a professora encaminhou a atividade a Gestão, solicitamos a imediata retirada do conteúdo da plataforma supramencionada e o respectivo cancelamento da atividade que era composta por: Leitura do texto do livro da página 38 em diante – “Lily e Dunkin”, e o comercial “Meu primeiro sutiã”.
Segundo a professora, essa atividade tinha por objetivo trabalhar as minorias, visando, apenas, que o tema fosse visto com respeito: “Transgênero e bipolaridade”. (…)
Reafirmamos que atividade já foi cancelada e retirada da plataforma.
Segundo o relato da professora, a intenção não foi apologia da ideologia de gênero e sim, como já foi dito, tratar do tema das minorias.
Segue por parte da professora e da gestão dessa Unidade Escolar, o expresso pedido de desculpas, uma vez que o entendido por parte dos responsáveis pela aluna foi outro.
Sem mais, reafirmamos nosso compromisso de seriedade e busca da sobriedade no trato de assuntos tão delicados a todos nós.