Comentário do Prof. Waldson Muniz (Brasília-DF) sobre a lição de moral de Cereja e Cochar:
É lamentável e triste que professores (logo, pessoas bem informadas e formadoras das almas das novas gerações) disponham-se a prestar o papel de militantes da ideologia socialista, a qual, como os autores Cereja e Cochar devem saber, nunca distribuiu bicicletas nem coleções de Barbies, como fica sugerido no livro Português Linguagens, do quinto ano. Se a editora abraça a ideia de reorganizar o mundo, pode começar dividindo comigo os lucros que tem com a venda dos livros que publica. Se os autores Cereja e Cochar estão muito preocupados com a miséria no mundo, nada os impede de dividir o que ganham da publicação e venda de suas obras. Por que eles não dão, de graça, o que aprenderam em vez de vendê-lo em forma de livros? Não veem os autores que, vendendo seus conhecimentos, num país onde nem todos podem comprar livros, concorrem para o aumento do gosto amargo da desigualdade, o qual tanto os entristece? Se eles não praticam o que anunciam – ou sugerem -, por que outros devem fazê-lo?