Enem 2012: Eis a tal prova

Por Reinaldo Azevedo

Abaixo, transcrevo a prova de redação do Enem. Algumas pessoas estão se esforçando para fazer uma leitura benigna do que vai abaixo. Ok. Cada um ache o que quiser. Daqui a pouco, vou postar mais uma fala deste incrível Aloizio Mercadante, e vocês verão como o tema da prova não deixa de ser uma espécie de desdobramento de sua, digamos, “tese de doutorado”, defendida na Unicamp, na última hora, sob escárnio de Delfim Netto, um dos neoaliados do petismo. A prova segue em vermelho.

 

Atenção! No manual, a exemplo do que se vê abaixo, não há qualquer marca deixando claro que o segundo parágrafo já integra um dos três “textos motivadores”. Fica tudo misturado. Nas instruções, brilha a quinta: “A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero”. Leiam. Volto neste mesmo post para encerrar e no seguinte para analisar a fala de Mercadante.

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Enem 2012: O tema estúpido da redação do Enem, as mentiras do examinador e as duas exigências absurdas feitas aos estudantes.

Por Reinaldo Azevedo

Não vi no detalhe a prova do Enem. Sei que professores de cursinho divergem sobre a resposta de algumas questões, a maioria relacionada a interpretação de texto, que costuma mesmo ser terra de ninguém. Mas não vou me ater a isso agora. Quero aqui comentar o tema da redação.

Poucas pessoas se deram conta de que o Enem — quem quer tenha elaborado a prova — deu à luz uma teoria e obrigou os pobres estudantes a escrever a respeito, a saber: “O movimento imigratório para o Brasil no século XXI”. Ainda que houvesse efetivamente um fenômeno de dimensão tal que permitisse tal afirmação — não há —, cumpre lembrar que estamos apenas nos 12 primeiros anos do referido século.

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Contaminação ideológica e técnica do “chute”: seria cômico, se não fosse trágico

No site A Técnica do Chute, o engenheiro Paulo César Pereira orienta os estudantes, candidatos e concurseiros em geral sobre como se sair bem nos testes de múltipla escolha sem conhecer necessariamente a matéria questionada. Uma das técnicas ensinadas é a do “viés ideológico”: conhecendo de antemão as simpatias e preferências políticas e ideológicas do examinador, o candidato pode descobrir facilmente o que ele considera ser “certo” e “errado”, sem necessidade de saber, de fato, o que é certo e o que é errado. Como, no Brasil, o viés ideológico das principais bancas examinadoras é sempre o mesmo, basta conhecê-lo para acertar algumas questões.

Se a técnica funciona — e funciona –, é porque se baseia num fato real: o viés esquerdista e politicamente correto que tomou conta do nosso sistema de ensino. Assistam aos vídeos (aulas 6, 7 e 8) e comprovem.

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A redação da Fuvest que trazia “mensagem subliminar” e o desastre da qualidade no ensino universitário

Por Reinaldo Azevedo

Como vocês já devem ter lido, a Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular), que realiza o vestibular da USP,  mantém em seu site aquelas que considera as melhores redações. Uma delas trazia uma mensagem nem tão subliminar assim, como se nota abaixo. O candidato ou candidata reforçou  letras de palavras que compunham dois acrósticos vagabundos: “Fora Rodas” e “Fora PM”. Por que vagabundos? Porque nem recorreu às primeiras letras de cada vocábulo. Essas são palavras de ordem que mobilizam a extrema esquerda uspiana e maconheiros militantes, que querem queimar mato dentro da universidade sem incômodos. São os filhos radicalizados da geração Toddynho com sucrilho, que não se sentem obrigados a seguir a termo as leis que valem para a pobrada brasileira…

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