Depoimento de Pablo Daniel Mendes de Carvalho (07.11.2016)

Conheci o ESP por meio do True Outspeak do Professor Olavo de Carvalho, em 2011. Sempre tive um posicionamento mais à direita em minha trajetória acadêmica, porém não sabia que as respostas e ações de meus professores eram na verdade um misto entre perseguição e doutrinação; eu era forçado a participar de ”aulas” e ”debates” que tinham apenas UM ponto de vista ideológico, como por exemplo “a importância do MST e movimentos sociais na reforma agrária”, uma coisa aviltante a qualquer ser humano consciente.

Procurei blindar-me ao máximo possível, mas não consigo ficar quieto ante às injustiças (ou situações as quais eu considero como injustas) e comecei a me envolver mais ativamente em debates e afins. Como democrata que sou, eu defendo sempre um debate de idéias, uso o humor como válvula de escape; infelizmente certas pessoas não entendem figuras de linguagens e piadas. Considero-me perseguido por defender as idéias que defendo, tenho prints de perguntas absurdas que fizeram para mim, por conta de boatos que inventaram contra a minha pessoa. Isso tudo começou quando eu comecei a levar a pauta do ESP para a sala de aula (tanto na universidade pública quanto na privada), inclusive sofro aquele assédio indireto de pessoas que dizem que vão me processar, bem, até o momento não tomei conhecimento de processo algum.

Digo por experiência, no início do meu curso pelo menos 80% dos alunos se identificavam como não-sendo esquerdistas, após um mísero semestre, praticamente a turma toda escreve para ”alunos e alunas”, “colegXs”, “pessoEs” e usam o @ para ”gênero indefinido”, uma verdadeira palhaçada.

Acredito que o ESP é o projeto mais importante que temos hoje no Brasil, é um escudo contra o projeto totalitário de poder da doutrinação ideológica da esquerda; é um projeto que admite que o aluno é a parte mais ”frágil” em sala de aula. Se eu perco uma aula de ”teoria da história” — que na UFAM mais parece TEORIA MARXISTA –, sou reprovado por faltas, por mais absurdas que possam ser as pautas do professor e dos ideólogos os quais ele defende, sem dar a menor chance ao contraditório. Um projeto como o ESP é o que precisamos para acabarmos de vez com as chantagens, ameaças, perseguições e semelhantes que sofremos em classe por defendermos aquilo que vai de encontro ao pensamento DAS CLASSES DOMINANTES do meio acadêmico (A.K.A professores).

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