Saramago, o escritor predileto dos doutrinadores esquerdistas

Por Rodrigo Gurgel

Um amigo me conta que, na escola em que seu filho estuda, no 3º ano do Ensino Médio, os professores de Filosofia, Sociologia e Literatura solicitaram obras de José Saramago. Ao questionar a coordenação pedagógica — por que tantas obras de um mesmo autor exatamente no ano que antecede os vestibulares? —, meu amigo escutou a mais esfarrapada das respostas: “Foi tudo coincidência, devido à pouca comunicação entre os professores que elaboraram o currículo deste ano”.

Três professores, de três matérias, escolhem livros de um autor sem nenhuma preocupação metafísica, anti-religioso, anticatólico, marxista de carteirinha, defensor de ditaduras comunistas e de regimes populistas e demagógicos — e a coordenação da escola quer que um pai preocupado com a educação do seu filho acredite numa “coincidência”?

A mentira e a doutrinação esquerdista são evidentes. Escancaradas. E meu amigo é um pai solitário, sozinho a gritar num oceano de pais desavisados, ignorantes ou irresponsáveis. Um rebanho de pais ingênuos que entregam a inteligência e o espírito de seus filhos nas mãos de militantes petistas cuja última preocupação é ensinar.

Quanto à qualidade literária de Saramago, fico com a avaliação do editor português Guilherme Valente: “Saramago é, quanto a mim, um escritor engenhoso, mas elementar e habilmente lamecha, que, em termos de idéias, escreve e fala para um público pouco culto, cuja ignorância explora, para cujos juízos mal informados, ideológicos, sectários ou primários apela, obscurecendo, em vez de iluminar”.

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