“Uma vez a professora disse: ‘O aluno pode até ter uma opinião que ele aprende em casa, com os pais. Mas, aqui na escola, eu não posso deixar que ele tenha essa opinião, tenho que orientá-lo. Se ele quiser ter essa opinião é do portão para fora, aqui não, não é?’ “
Sou estudante do 1°ano do ensino médio, do Estado de São Paulo, e não aguento mais a ideologia esquerdista. Sou, muitas vezes, a única entre os alunos a defender uma outra tese. Sinto-me sufocada até nas aulas online, pois até censurar eles censuram, sempre dão mais ênfase para os discursos de esquerda.
Estou CANSADA, CANSADA!
Como rebater e depois ser completamente “cancelada”, julgada e receber até mesmo ameaças? É uma luta diária de convívio com a geração de hipócritas e bonecos de fantoches. Estou a um passo de desistir.
A partir do 8°ano eu comecei a perceber a ideologia no ensino. Mas no 9° ano mudei de escola e, a partir daí, a doutrinação se fez realmente presente. Tudo era motivo para falar mal do governo, incentivar os movimentos sociais, falar mal dos policiais.
Uma vez a professora disse: “O aluno pode até ter uma opinião que ele aprende em casa, com os pais. Mas, aqui na escola, eu não posso deixar que ele tenha essa opinião, tenho que orientá-lo. Se ele quiser ter essa opinião é do portão para fora, aqui não, não é?”
Mas mesmo assim, eu ainda me sentia segura para rebater e colocar meu ponto de vista nessa escola. Agora em 2020, ingressei no 1°ano do ensino médio em outra escola, e mesmo com a pandemia e as aulas online, a doutrinação chega a ser insuportável. Parece até que eles articulam o que irão falar para que, no fim, eles alcancem o objetivo que é atacar o Bolsonaro, atacar o capitalismo, e atacar os policiais.
Seja qual for o assunto, tudo termina em atacar o Bolsonaro. Isso ocorre principalmente em história e sociologia. Estou realmente cogitando a ideia de não assistir às aulas de história, pois sempre termina em uma discussão na qual eu sou a única que tem uma opinião diferente.
Mesmo que eu debata, apresente os argumentos, o professor sempre estará contrário à minha opinião; então, de certa forma, eles não levam a sério e eu saio ridicularizada, pois os alunos também já estão todos doutrinados.
Na última aula de história o tema era “Escravidão contemporânea” e a aula terminou em “Bolsonaro, o fascista, racista, machista…”
Sinto-me sozinha, reprimida para rebater esses alunos e professores.