Depoimento de W. (24.03.2018)

Estou no 1º ano do ensino médio no Instituto Federal Catarinense, no Campus de Camboriú. Desculpe o uso da palavra, mas está foda aguentar aqui. Um representante do Ministério da Educação veio no Instituto debater uma proposta pra diminuir vagas do ensino médio, e/ou privatizar o Instituto (que seria o correto). O professor de português estava comentando com a turma a respeito disso, e disse que precisava de nós alunos pra formar uma frente contra a privatização e contra esse governo que, nas palavras dele, quer acabar com as universidades e escolas públicas.

Isso já foi feito em outros anos no Instituto. Em 2016 quase todos os professores coagiram os alunos a formarem um grupo contra o impeachment, a favor de passe livre e afins. Fora a sala do presidente do DCE do Campus, que é totalmente tomada por bandeiras da UNE, UBES, adesivos da UJS.

Temos um professor de história que se diz “anarcocomunista” (filiado ao PT inclusive) e que fica fazendo críticas ao Capitalismo a todo momento, independentemente da matéria que esteja “ensinando”.

Temos uma professora de Filosofia que disse que o Socialismo era a melhor forma de governo, e quando criticada por mim, passou a dar indiretas e tentar me diminuir frente ao resto da turma, dizendo que tem gente (no caso era eu) que dizia essas besteiras por que nunca leu livros sobre (eu com 15 anos aposto que já li mais sobre política que ela) e por isso falava essas besteiras do Socialismo.

Então, agradeço desde já tudo que o ESP tem feito contra a doutrinação. Mesmo com pouca idade, me considero ativista político na cidade, e pretendo entrar em contato com alguns vereadores pra ver a possibilidade de pautar o seu projeto. Qualquer ajuda pra acabar com a doutrinação no Instituto seria bem-vinda, já entrei em contato com o MBL SC mas não retornaram.

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