O marxismo-leninismo é a religião intolerante da universidade brasileira

“Qualquer aluno que se aventure a declarar-se praticante de uma religião (à exceção do candomblé), em especial os cristãos católicos, protestantes e espíritas kardecistas, é tratado com indisfarçada segregação pelos sectários promotores dos princípios do marxismo-leninismo.”

Sou estudante do Instituto de Filosofia e Ciência Sociais, da UFRJ, e venho dar meu testemunho.

Hoje, a UFRJ, e pelo que posso projetar sem fazer ilações esquizofrênicas a maioria das universidades públicas brasileiras, promove a ideologia socialista-comunista como ideário de regime político-econômico universal, realizando uma verdadeira lavagem cerebral nos estudantes, com subliminar patrulhamento ideológico sem tréguas.

Qualquer aluno que se aventure a declarar-se praticante de uma religião (à exceção do candomblé), em especial os cristãos católicos, protestantes e espíritas kardecistas, é tratado com indisfarçada segregação pelos sectários promotores dos princípios do marxismo-leninismo.

Qualquer aluno que pretenda participar dos diretórios acadêmicos, deve estar filiado ao PSOL, ao PSTU, ao PT ou se declarar integrante do PCBR. Quem se aventure a argumentar em favor da metapsíquica, da ontologia para compreensão de um mundo que tem na ordem um princípio, e no amor a base das relações entre os indivíduos, logo é achincalhado por positivista boçal.

Qualquer um na sociologia que não se apresentar por humanista, expressão cunhada para aglutinar as idéias materialistas e niilistas, ou que não enxergue a cultura como única explicação para qualquer sentimento de crença e realidade, ou, ainda, que não apregoar a luta de classes e a revolução que ela solicita, como o grande remédio para promoção do que chamam justiça social, logo é enumerado entre os futuros inimigos do sistema que se implantará.

 

Mensagem de Aluno da UFRJ enviada ao site de Diego Casagrande, em 28.07.2006

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