Flagrando o Doutrinador

De um modo geral, as estratégias da doutrinação ideológia são muito pouco sutis. Vejam, por exemplo, o que faz o Prof. Carlão, do Anglo Vestibulares de Tatuí-SP, filmado por uma de suas vítimas em pleno ato de incitação de ódio aos EUA.

Ao deparar-se, no entanto, com uma audiência intelectualmente mais sofisticada, o doutrinador pode também sofisticar sua abordagem, dissimulando a propaganda ideológica numa roupagem pseudo-científica. Selecionamos, neste espaço, alguns procedimentos utilizados por esses mestres da militância.

Você pode estar sendo vítima de doutrinação ideológica quando seu professor:

  • se desvia freqüentemente da matéria objeto da disciplina para assuntos relacionados ao noticiário político ou internacional;
  • adota ou indica livros, publicações e autores identificados com determinada corrente ideológica;
  • impõe a leitura de textos que mostram apenas um dos lados de questões controvertidas;
  • exibe aos alunos obras de arte de conteúdo político-ideológico, submetendo-as à discussão em sala de aula, sem fornecer os instrumentos necessários à descompactação da mensagem veiculada e sem dar tempo aos alunos para refletir sobre o seu conteúdo;
  • ridiculariza gratuitamente ou desqualifica crenças religiosas ou convicções políticas;
  • ridiculariza, desqualifica ou difama personalidades históricas, políticas ou religiosas;
  • pressiona os alunos a expressar determinados pontos de vista em seus trabalhos;
  • alicia alunos para participar de manifestações, atos públicos, passeatas, etc.;
  • permite que a convicção política ou religiosa dos alunos interfira positiva ou negativamente em suas notas;
  • encaminha o debate de qualquer assunto controvertido para conclusões que necessariamente favoreçam os pontos de vista de determinada corrente de pensamento;
  • não só não esconde, como divulga e faz propaganda de suas preferências e antipatias políticas e ideológicas;
  • omite ou minimiza fatos desabonadores à corrente político-ideológida de sua preferência;
  • transmite aos alunos a impressão de que o mundo da política se divide entre os “do bem” e os “do mal”;
  • não admite a mera possibilidade de que o “outro lado” possa ter alguma razão;
  • promove uma atmosfera de intimidação em sala de aula, não permitindo, ou desencorajando a manifestação de pontos de vista discordantes dos seus;
  • não impede que tal atmosfera seja criada pela ação de outros alunos;
  • utiliza-se da função para propagar ideias e juízos de valor incompatíveis com os sentimentos morais e religiosos dos alunos, constrangendo-os por não partilharem das mesmas ideias e juízos.

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