Professor de Filosofia expõe aluna por ter preferência política diferente

Relato de Rafaela Matos recebido pelo Facebook do ESP.

Quando eu estudava no ensino médio, tinha um professor de filosofia que não gostava de mim. Ele sempre se dizia a favor do debate saudável, mas quando alguém discordava dele, era totalmente ridicularizado. Quando saiu a proposta da PEC 241 e a mudança no ensino médio, ele fez nós fazermos um trabalho pra apresentar sobre o assunto. Mas ele já dizia ser contra e os porquês dele. Ou seja, ele doutrinou a gente primeiro para depois nós fazermos esses trabalhos do gosto dele. Lembro-me de ter feito os trabalhos, mas não apresentei por falta de coragem. Pois sabia que ao apresentar, tomaria uma enxurrada de críticas contrárias. O objetivo dele era nos colocar contra os projetos do governo na época. Surgiu a ideia de debater com outro professor que era a favor, mas o professor que era a favor desistiu, pois sabia que era o único da escola a apoiar.

Esse meu professor de filosofia disse aos alunos de outras classes que eu era de direita e a partir daí minha vida virou um caos. Uma sala inteira (não era a minha) me odiava por eu ter uma opinião diferente. Todos eles foram doutrinados pelos meus professores militantes, inclusive o de filosofia. Eu dei graças a Deus quando sai do ensino médio. Eu tinha medo até de apanhar lá dentro. E o mesmo aconteceu com o meu irmão. Meu professor de filosofia não queria um debate, ele queria que fôssemos a favor do que ele dizia. Militantes têm um grande poder de persuasão. É incrível.

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