“Desde o magistério minha prática pedagógica foi direcionada para o esquerdismo. Cedo aprendemos que o marxismo dialético é o melhor caminho para a educação. O plano deles deu certo: formar a mente do professor que forma a mente do aluno.”
Sou professora da rede pública de ensino — no Rio Grande do Sul — há 20 anos. Meus olhos e meu entendimento se abriram há alguns anos, e consegui perceber a doutrinação na qual a educação está mergulhada. Eu fui forjada na doutrinação ideológica esquerdista. Desde o magistério, na caminhada da formação pedagógica, costumo dizer que minha prática pedagógica foi direcionada para o esquerdismo. Cedo aprendemos que o marxismo dialético é o melhor caminho para a educação. O plano deles deu certo: formar a mente do professor que forma a mente do aluno.
No início da minha carreira eu defendia com unhas e dentes aquilo que aprendi. Tinha meus sonhos, anseios, brilho nos olhos, desejo por um mundo melhor. Assim como fizeram comigo, fizeram com muitos jovens.
Comecei a trabalhar; a confrontar a prática com a teoria; a vivenciar o dia a dia; a crescer; a perceber a realidade ao redor. Veio a faculdade; mais doutrinação para cima de mim.
Comecei a questionar, tanto na faculdade como no meu ambiente de trabalho. Comecei a me posicionar. E comecei a “bater de frente” com colegas. Isso acarretou em receber piadinhas, deboches, olhares… Amigos que não eram tão amigos se revelaram, por causa da ideologia.
De uns anos para cá, já com bastante clareza, estudando todas as fontes (não apenas as sugeridas pelos “mestres” e “doutores” esquerdistas das faculdades), tenho mantido minha postura firme em relação às questões ideológicas que, mais do que nunca, assolam as escolas no nosso País.
A cartilha dos professores é esta: “tirar os alunos da alienação e não passar conteúdos”. Ouvi esta frase em uma formação para professores. O palestrante foi aplaudido.
A doutrinação nas escolas é firme, forte, arraigada e não tem previsão de terminar, pois é uma questão de mentes formadas. A mente dos professores são forjadas. Conheço até mesmo muitos professores cristãos (e olha que cristianismo e socialismo são incompatíveis) esquerdistas.
Resolvi escrever para vocês porque, apesar disto, existem professores que não concordam, que sofrem, que não compactuam com as práticas erradas de seus colegas. Entre os quais me incluo. Podemos não ser muitos, mas ainda resistimos. E espero que este projeto do Escola Sem Partido saia vitorioso!